Preto e Branco
Em uma teia de contrastes
Em um jogo de nuances
Deliro perante a beleza
De seu retrato em preto e branco
Me admiro com a sutileza da cor,
Combina tanto com sua aparência
Anos trinta, como se fosse original
Também é em preto e branco que morremos sonhando...
Me traz à memória,
Aquela pequena cafeteria
Os cigarros e os expressos,
Ambiente intoxicado de rusticidade.
Hoje o dia é cinzento,
Ruidoso pela chuva
Úmido e até mesmo melancólico
Como seu retrato em preto e branco.
O dia passa,
A noite chega,
A madrugada demora,
O amanhecer tarda.
Amanhã será melhor
Mas o ontem guarda
A beleza do preto e branco.
domingo, 27 de setembro de 2009
sábado, 26 de setembro de 2009
Babe just me and you
Abertura da consciência
Uma mente pura
É uma mente vazia
Uma consciência fechada
Acaba destruindo a si mesma
Apenas pela abertura da válvula
É possível alcançar a redenção
Porém, nenhuma redenção é solitária
Eis-me eu,
E eis tu,
Cada um em seu caminho,
Suas paixões e desenganos,
Seus erros e acertos
Cada qual em seu devido lugar
E eis que olhando para ti,
Vejo-me na perfeição do reflexo,
Eu sou você
E o que vejo
Sou eu.
Abrindo as nossas almas
Saberemos o sabor dos nossos ímpetos
O poder de nossa vontade
E nossa vontade de poder.
Assim sendo, corruptível é o que se abre,
E assim, da fusão nasce o novo.
Corrompendo-me, e o oposto ocorrendo,
Será necessário que um pouco das duas partes
Morra, para dar origem aquela que é nova,
Que crescerá como potência,
Que se consumará
Conforme os sabores do tempo.
É necessário o tom confessional
É preciso da subjetividade pessoal.
Eu, como bom russo, mantenho os
Exageros da inter-pessoalidade.
Que nossos pensamentos dancem harmoniosamente,
Que brote a inspiração do instinto.
Que se potencialize o diálogo mental.
Os escritores não são como os outros.
Possuímos o dom de perceber as sutilezas
Do Destino, a sutilidade da insinuação
E o sentimento da nostalgia.
Que um desvendo os próprios segredos,
Na imagem do outro que se iguala.
Uma mente pura
É uma mente vazia
Uma consciência fechada
Acaba destruindo a si mesma
Apenas pela abertura da válvula
É possível alcançar a redenção
Porém, nenhuma redenção é solitária
Eis-me eu,
E eis tu,
Cada um em seu caminho,
Suas paixões e desenganos,
Seus erros e acertos
Cada qual em seu devido lugar
E eis que olhando para ti,
Vejo-me na perfeição do reflexo,
Eu sou você
E o que vejo
Sou eu.
Abrindo as nossas almas
Saberemos o sabor dos nossos ímpetos
O poder de nossa vontade
E nossa vontade de poder.
Assim sendo, corruptível é o que se abre,
E assim, da fusão nasce o novo.
Corrompendo-me, e o oposto ocorrendo,
Será necessário que um pouco das duas partes
Morra, para dar origem aquela que é nova,
Que crescerá como potência,
Que se consumará
Conforme os sabores do tempo.
É necessário o tom confessional
É preciso da subjetividade pessoal.
Eu, como bom russo, mantenho os
Exageros da inter-pessoalidade.
Que nossos pensamentos dancem harmoniosamente,
Que brote a inspiração do instinto.
Que se potencialize o diálogo mental.
Os escritores não são como os outros.
Possuímos o dom de perceber as sutilezas
Do Destino, a sutilidade da insinuação
E o sentimento da nostalgia.
Que um desvendo os próprios segredos,
Na imagem do outro que se iguala.
Relax...Why not ?
Verdades e mentiras
Toda brincadeira tem um fundo de verdade,
E toda verdade contém em si sua mentira.
A convicção possui a ilusão da certeza,
E a certeza carrega a pretensão da perfeição.
Nada mais natural que o engano,
Ser humano sofismático e perplexo,
Observa no céu estrelado
Tanto a imensidão do Universo,
Como a pequenez de seu Eu.
Qual seria a verdade então?
A que santa imagem adorar?
Em que língua rezar?
Quantos pecados confessar
E crimes absolver?
Indignado e confuso,
O Zé ninguém
Prefere o conforto
Da relaxada mente preguiçosa.
No fundo, sou um monstro
A manipular os dóceis
E fracos de espírito
Minha vilania consiste em sagacidade,
Meu lado obscuro carrega o chicote
Mal posso esperar para atacar,
Com a crueldade e sutileza de minhas palavras.
Sob minha capa de veracidade
Esconde-se o ídolo do sofismo.
Que mistério sustenta,
Esta farisaica consciência?
As minhas doces mentiras
Penetram como sinfonia em seus ouvidos
Porém, a minha verdade é reservada
E não se insinua a vulgar estímulo.
A minha palavra se reveste de ironia
E minha genialidade chega a ofender
Mas assim como todo mundo,
Eu também sou vítima de minhas mentiras.
Toda brincadeira tem um fundo de verdade,
E toda verdade contém em si sua mentira.
A convicção possui a ilusão da certeza,
E a certeza carrega a pretensão da perfeição.
Nada mais natural que o engano,
Ser humano sofismático e perplexo,
Observa no céu estrelado
Tanto a imensidão do Universo,
Como a pequenez de seu Eu.
Qual seria a verdade então?
A que santa imagem adorar?
Em que língua rezar?
Quantos pecados confessar
E crimes absolver?
Indignado e confuso,
O Zé ninguém
Prefere o conforto
Da relaxada mente preguiçosa.
No fundo, sou um monstro
A manipular os dóceis
E fracos de espírito
Minha vilania consiste em sagacidade,
Meu lado obscuro carrega o chicote
Mal posso esperar para atacar,
Com a crueldade e sutileza de minhas palavras.
Sob minha capa de veracidade
Esconde-se o ídolo do sofismo.
Que mistério sustenta,
Esta farisaica consciência?
As minhas doces mentiras
Penetram como sinfonia em seus ouvidos
Porém, a minha verdade é reservada
E não se insinua a vulgar estímulo.
A minha palavra se reveste de ironia
E minha genialidade chega a ofender
Mas assim como todo mundo,
Eu também sou vítima de minhas mentiras.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
A história
"A história não é como um indivíduo pessoal, que usa o homem para atingir os seus fins. A história não é nada além das ações do homem na busca de seus fins. "
Karlytos Marx.
Karlytos Marx.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
poeirento sangue europeu
Ao som de violino de Leo Fuld, o rei das músicas iddíches.
Em mais uma crise de nostalgia, tão frequente nestes dias.
Nostalgia
Mais um maço de cigarros,
E ainda não amanheceu.
Lembrar sempre carrega a pretensão de esquecer,
E a madrugada inflama
Minha vontade de perecer.
Se dizia que da fraqueza
Viria a força, e da riqueza
Nasceria a pobreza...
Procuro a nostalgia,
Na perspectiva de viver um tempo
Que jamais vivi,
Um tempo aonde a conheceria,
O Destino forjaria uma piada diferente.
A fragilidade do pensamento
Cede perante o poder do desígnio,
Os destinos se entrelaçam na madrugada,
Quiçá lhe encontrarei na próxima esquina ?
Ou no ponto de ônibus?
Ninguém o sabe, mas o importante
Preciso de ruína,
O passado se escurece,
O destino se usurpa.
O presente se esmorece...
O paradoxo em equilíbrio,
Tu o sabes muito bem,
O que é o sopro da inspiração
Qual a essência da poesia.
O café e o cigarro,
A madrugada.
Spleen e noir,
Escuridão e solidão.
Em última estância,
Que uma ponte
Quântica
Se estabeleça entre nossas
Almas...
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