sábado, 26 de setembro de 2009

Babe just me and you

Abertura da consciência

Uma mente pura
É uma mente vazia
Uma consciência fechada
Acaba destruindo a si mesma
Apenas pela abertura da válvula
É possível alcançar a redenção

Porém, nenhuma redenção é solitária

Eis-me eu,
E eis tu,
Cada um em seu caminho,
Suas paixões e desenganos,
Seus erros e acertos
Cada qual em seu devido lugar
E eis que olhando para ti,
Vejo-me na perfeição do reflexo,
Eu sou você
E o que vejo
Sou eu.

Abrindo as nossas almas
Saberemos o sabor dos nossos ímpetos
O poder de nossa vontade
E nossa vontade de poder.

Assim sendo, corruptível é o que se abre,
E assim, da fusão nasce o novo.
Corrompendo-me, e o oposto ocorrendo,
Será necessário que um pouco das duas partes
Morra, para dar origem aquela que é nova,
Que crescerá como potência,
Que se consumará
Conforme os sabores do tempo.


É necessário o tom confessional
É preciso da subjetividade pessoal.
Eu, como bom russo, mantenho os
Exageros da inter-pessoalidade.

Que nossos pensamentos dancem harmoniosamente,
Que brote a inspiração do instinto.
Que se potencialize o diálogo mental.

Os escritores não são como os outros.
Possuímos o dom de perceber as sutilezas
Do Destino, a sutilidade da insinuação
E o sentimento da nostalgia.

Que um desvendo os próprios segredos,
Na imagem do outro que se iguala.

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